sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Conto de Natal




Atividade - Leitura sobre os presentes de Natal





1) Leia com atenção:

O presente

O presente de Natal é uma tradição inspirada na visita dos reis magos ao Menino Jesus.
Os reis magos: Melchior, Gaspar e Baltasar vieram do Oriente para adorar o Menino Jesus e trouxeram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.
E Deus nos deu o maior e melhor de todos os presentes: Jesus Cristo.

2) Responda:

a) O presente de Natal é uma tradição inspirada em que?

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b) Que presentes os reis magos levaram para o Menino Jesus?

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Atividade - As bolas de Natal








1) Leia com atenção:

As bolas coloridas

Os enfeites de Natal são muito bonitos. E cada um tem seu significado.
As bolas coloridas são símbolos de Natal: elas representam os frutos da árvore viva que é o próprio Jesus.
Esses frutos são as boas ações praticadas por quem vive em Jesus.

2) Marque um (X) na resposta certa:

As bolas coloridas de Natal representam:
( A ) os presentes que vamos ganhar.
( B ) a violência.
( C ) a vontade de comer.
( D ) os frutos da árvore viva.





Leitura e interpretação: Como Jesus nasceu




1) Leia com atenção:


Como Jesus nasceu

Maria era a noiva do carpinteiro José.
Deus enviou o anjo Gabriel para dizer à Maria que ela era a escolhida para ser a mãe de Jesus.
O imperador César Augusto ordenou a contagem de todas as pessoas do Império.
Maria e José partiram para a terra de José: Belém para fazer o recenseamento.
Jesus nasceu em Belém, numa estrebaria, pois a cidade estava repleta de pessoas.

2) Responda:

a) Quem foi a escolhida para ser a mãe de Jesus?

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b) O que o imperador César Augusto ordenou?

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c) Onde Jesus nasceu?

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d) Por que Jesus nasceu numa estrebaria?

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Árvores de Natal









Meu Calendário de Dezembro


Para o Natal











O Natal está no ar







domingo, 2 de novembro de 2008

Meu Calendário de Novembro


Livros sobre Consciência Negra





40 Livros que valorizam a cultura e a identidade negra.

1. Mulato: Negro - Não negro e ou Branco - Não branco, Eneida de Almeida dos Reis, Editora Altana - É o único livro do gênero que aponta as peripécias e dificuldades vividas pelos mestiços de brancos e negros, os pejorativamente chamados mulatos, no processo de construção de sua identidade coletiva e individual.

2. Cidadania em Preto e Branco, Maria Aparecida Silva Bento, Editora Ática - A obra informa e amplia a conscientização sobre a problemática do racismo no Brasil. Estimula o leitor à reflexão sobre si próprio, sobre os acontecimentos de seu cotidiano e sobre os fatos históricos ligados às teorias raciais.

3. Menina Bonita do Laço de Fita, Ana Maria Machado, Editora Ática - Ela tinha o olho igual a uma azeitona. Era preta como uma jabuticaba e adorava comê-las. Ana Maria Machado colocou no livro sempre essa frase: "menina bonita do laço de fita". Isso deixou o livro legal. Ela queria que seu coelho fosse preto... E seu coelho não ficou preto, “mas teve filhos de todas as cores... e muito mais coisas”.

4. Todos Semelhantes, Todos Diferentes, Albert Jacquard, Editora Augustus - Fortalecida com a Declaração de 1948, a universalidade dos direitos humanos, no que é essencial, ainda está para ser construída. Esse processo de "universalização" não tende à difusão de um modelo único, mas antes à emergência, em diversos pontos, de uma mesma vontade de se reconhecerem direitos comuns a todos seres humanos. Neste contexto, a universalidade exige que se compartilhe o sentido da palavra, e mesmo um enriquecimento desse sentido por meio do intercâmbio entre as culturas.

5. Ninguém é Igual a Ninguém, Regina Otero, Editora Brasil - Um livro sensível e alegre, no qual imagens e palavras mostram ao jovem os primeiros passos para compreender a obra do artista Debret. Por intermédio do olhar e da produção do artista, as autoras procuram fazer com que os leitores participem da obra de Debret e, como ele, registrem o mundo de sua época. Imagens e textos vão se construindo para provocar o imaginário e atender também aos aspectos lúdicos e a curiosidade das crianças, fundamentais na vida dos pequenos.

6. Histórias da Preta, Heloisa Pires Lima, Editora Companhia das Letras - Como é ser negro aqui neste país? Faz diferença ou tanto faz? Uma recordação da infância, um conto sobre o Deus que dormiu debaixo da árvore, uma experiência de racismo: de história em história, a Preta vai contando com quantas cores se faz uma pessoa negra.

7. A História dos Escravos, Isabel Lustosa, Editora Companhia das Letras - Neste livro, Isabel Lustosa transforma o tema escravidão em um assunto de conversa com as crianças. Destaque para as ilustrações de Maria Eugênia e para o rico material ilustrativo da época.

8. A Escravidão no Brasil, Jaime Pinsky, Editora Contexto - Nova edição, totalmente revista e ampliada. Na reedição desta obra de referência no estudo da escravidão brasileira, o renomado professor Jaime Pinsky aborda temas como vida cotidiana, as lutas pela liberdade e a sexualidade. O sofrimento do negro e sua revolta em relação à sua condição são tratados de maneira criteriosa, com uma profunda avaliação do momento histórica e seu contexto. Nesta época, em que tanto se fala sobre os 500 anos de Brasil, este livro cumpre o importante papel de não nos deixar esquecer as feridas de nosso passado.

9. A Cor da Ternura, Geni Mariano Guimarães, Editora FTD – O livro é rico em imagens e aborda a trajetória de Geni, garota negra, numa sociedade de valores voltados para o branco.

10. Zumbi - O Despertar da Liberdade, Julio Emílio Bráz, Editora FTD - Descreve o prazer de ser senhor de si mesmo e de seu próprio destino. Um menino de rua descobre e refaz a aventura fascinante de Zumbi, encontrada nas páginas de um livro.



11. Gosto de África - Histórias de Lá e Daqui, Joel Rufino dos Santos, Editora Global - Histórias daqui e da África, contando mitos, lendas e tradições negras. Com um olhar crítico e afetuoso, o livro fala também de personagens da história do Brasil e de um tempo de escravidão, luta e liberdade, ajudando a compreender nossa cultura.

12. Jogo das Diferenças - O Multiculturalismo e Seus Contextos, Luiz Alberto Gonçalves e Petronilha B. Gonçalves e Silva, Editora Autêntica - O conhecimento historicamente produzido no contexto universal nos remete a afirmar que as escolas rurais não estão descoladas do todo. A existência e a necessidade dessas escolas devem ser entendidas como formas articuladas do movimento da totalidade.

13. Racista, Eu!? De Jeito Nenhum, Maurício Pestana, Editora Escala - Pestana iniciou seu trabalho há mais de duas décadas, no jornal O Pasquim. Seu olhar crítico e consciente sempre esteve atento aos problemas dos brasileiros, especialmente na questão do racismo. Em Racista eu!? De jeito nenhum, ele reúne vários cartuns publicados em sua carreira sobre a temática do racismo.

14. Negro, Qual é Seu Nome?, Consuelo Dores Silva, Mazza Edições - A ideologia do branqueamento e o mito da democracia racial parecem ter como causa fundamental o medo que a minoria branca brasileira tem da maioria negra e mestiça, e do possível antagonismo a ser gerado a partir da exigência de direitos de cidadania e de respeito às suas diferenças étnico-culturais. Isso porque a aceitação democrática das diferenças pressupõe igualdade de oportunidades para os segmentos que apresentam padrões estéticos e valores sócio-culturais diferentes.

15. Doce Princesa Negra, Solange Azevedo Cianni, Memórias Futuras Edições - Quando a graciosidade africana toma conta de nosso imaginário, sentimos a força da beleza dos povos negros. Doce princesa negra sugere essa lembrança, de uma África que não podemos esquecer.

16. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano - volume 9, Vários autores, Editora CDHESP/USP - Crianças e adolescentes crescem e desenvolvem-se entre nós, apesar de tudo. Ou seja, apesar da extrema instabilidade que caracteriza o mundo de hoje, especialmente num país como o nosso: por exemplo, onde uma cultura informatizada de última geração coexiste com uma estrutura social que ainda guarda marcas fortes do escravagismo; ou onde um protestantismo de inspiração nitidamente capitalista consegue prover elementos vitais de identificação para uma população vítima, ao longo da História, dos mais diversos processos de exclusão social.

17. Felicidade Não tem Cor, Julio Emílio Bráz, Editora Moderna - Mostrando os sentimentos de um menino negro em relação a seus colegas e a sua família, o livro traz à tona a questão do preconceito. A boneca de pano, no papel de narradora, imprime à questão um tom ao mesmo tempo bem-humorado e filosófico, de quem sente na pele o problema, mas o analisa sob outro ponto de vista. Na trilha do preconceito racial, diversas atitudes preconceituosas, algumas quase imperceptíveis porque rotineiras, vão revelando outras vítimas: os muito magros, os gordos, os incapacitados fisicamente. Neste sentido, o livro é um alerta à consciência do leitor. E uma lição sobre o valor da auto-estima e das atitudes positivas.

18. Gostando Mais de Nós Mesmos, Maria Lúcia Silva, Editora Gente - Este é o primeiro livro da coleção Gente de Raça, cujo objetivo é trazer à tona as muitas questões culturais e sociais dos afro-brasileiros, envolvendo conceitos como preconceito, estética, tratamento imposto pela mídia e a falta de amor próprio, entre outras. Passando da infância à idade adulta e, em seguida, às relações amorosas, profissionais e ao plano emocional, Gostando mais de nós mesmos oferece meios para lidar com as mais variadas situações vividas pelo negro em sociedade. O que fazer quando seu filho é motivo de piadas de mal gosto dos colegas da escola ou sofre discriminação do professor? Qual a postura a ser adotada na empresa? Como capacitar os filhos para tratar as questões raciais? Como tirar de letra aborrecimentos com companheiros de trabalho?

19. Mãos Negras - Antropologia da Arte Negra, Celso Prudente, Editora Panorama - Este livro analisa a obra de artistas negros participantes da mostra Mãos Negras, organizada pelo metrô de São Paulo. Usando para isso as ferramentas da Antropologia, o autor, com muita argúcia e sensibilidade, põe em evidência vários aspectos, cada um propiciando observações de grande relevância.

20. Preconceito e Autoconceito - Identidade e Interação, Ivone Martins de Oliveira, Editora Papirus - Como ocorre a elaboração da identidade? Com base na perspectiva sócio-histórica em Psicologia, a autora investiga como essa elaboração é mediada/constituída pelo outro e pela palavra. É na sala de aula, Por meio do debate da questão do preconceito, que se vê explicitado o processo de construção da identidade, moldado pela alteridade e por aspectos sociais, psicológicos, ideológicos e históricos que o jogo das enunciações deflagra.



21. A Menina Transparente, Elisa Lucinda, Editora Salamandra - É a própria autora quem fala do livro: "Oi, sou Elisa Lucinda: professora, jornalista, atriz e poeta. Na verdade, sou uma escritora que gosta mesmo é de contar história para toda a gente. Adoro brincar. Brincar, para mim, é tocar docemente um fato, uma coisa, um objeto, com a curiosidade, com a novidade do olhar que só uma criança tem. Me lembro de quando era criança, alguns adultos rigorosos e mal-humorados me dizendo ao pé de cada brincadeira minha: 'Quando é que você vai crescer, hein?' Eu respondia: 'Nunca'. A menina transparente é uma história real, não é ficção. Por causa 'dela', meu coração ficou inteligente e meu pensamento emocionado. Mesmo contente de ser gente grande e tudo mais, meu coração nunca deixou de brincar."

22. Pretinha, Eu?, Julio Emílio Braz, Editora Scipione - Uma menina negra ganhou uma bolsa de estudos em um colégio, no qual nunca havia entrado um aluno negro. Desencadeou-se uma história de discriminação, preconceito e muitas descobertas.

23. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais, Ellis Cashmore, Editora Selo Negro - Este livro registra uma revisão da palavra provocada por novas demandas sociais. Alguns dos verbetes nos dão uma aula sobre a história dos termos, outros nos esclarecem sobre fatos ou personalidades que marcaram presença nas questões étnicas e raciais num mundo em transformação.

24. Diferenças e Preconceito na Escola, Júlio Groppa Aquino, Summus Editorial - A dicotomia preconceito versus cidadania tem-se apresentado como uma das questões mais inquietantes na contemporaneidade. E o desafio urgente que se impõe aos educadores é o de fomentar, já nos bancos escolares, uma "ética da tolerância" entre as pessoas, compatibilizando democraticamente o peso de suas diferenças - desde aquelas de ordem sexual, física ou de geração, até as religiosas, éticas ou socio-culturais. Como proporcionar, na trajetória escolar, uma convivência pacífica e integradora entre pessoas e realidades díspares? Como conjugar, no espaço público da escola e da sala de aula, as igualdades democráticas com as particularidades humanas e sociais? Frente a tais questões, esta coletânea de diferentes autores foi elaborada na tentativa de instrumentalizar ações conseqüentes para o enfrentamento das diferenças e do preconceito no dia-a-dia escolar.

25. Rei Zumbi, Big Richard, Editora Planetinha Paz - Uma pequena mostra da obra: "A história nos engana / Diz tudo pelo contrário / Há quem diz que a abolição / Aconteceu no mês de maio / A prova dessa mentira / É que da miséria eu não saio /Viva 20 de novembro

26. As idéias racistas - Os negros e a Educação

27. Negros e currículo

28. Os negros, os conteúdos escolares e a diversidade cultural.

29. Os negros, os conteúdos escolares e a diversidade cultural II.

30. Educação popular afro-brasileira

31. Vários autores - Editora Núcleo de Estudos Negros

32. Desde a abolição da escravatura não se discute efetivamente a discriminação racial no Brasil. Dogmas como a propagada democracia racial fizeram com que intelectuais brasileiros diluíssem a idéia de preconceito étnico, na ideologia de preconceito social. O movimento negro e outras entidades refutaram essas afirmações e o debate veio à tona. O racismo no Brasil é presente e talvez não seja tão sutil como se imagina. Os negros estão em um processo de exclusão da sociedade, da economia e do sistema educacional. Sendo este último escolhido para discorrermos sobre alguns fatores importantes na identificação da exclusão étnica, gerada por idéias preconceituosas que influenciam negativamente na construção da identidade das crianças negras no interior do sistema educacional brasileiro, os títulos acima discutem estas questões.

33. Doze Faces do Preconceito, Jaime Pinsky, Editora Contexto - Doze autores discutem diferentes formas de preconceito em nossa sociedade. Experiências pessoais de extrema sensibilidade e a experiência profissional de cada autor permitem um quadro amplo e acessível do problema no país. Naapresentação, Jaime Pinsky diz: "Várias facetas do preconceito se manifestam na escola e com mais freqüência do que gostaríamos de admitir. Além disso, a escola é um lugar privilegiado para discutir a questão do preconceito e até para iniciar um trabalho com vistas a atenuar sua força. Com o objetivo de fornecer material para alunos e professores discutirem o assunto em sala de aula (e até fora dela) é que concebemos este pequeno livro".

34. Alfabeto Negro, Cristina Agostinho e Rosa Margarida de Carvalho Rocha, Ed. Mazza - O alfabeto negro é um instrumento concreto de valorização da diversidade ética e cultural do País em consonância com os objetivos dos novos parâmetros curriculares do MEC, no que tange aos seus temas transversais. O alfabeto negro municia professores e alunos, em especial, e leitores, em geral, para o combate às idéias preconceituosas que secularmente produzem e reproduzem visões estereotipadas sobre os negros e que legitimam práticas discriminatórias que conspiram contra a democracia e a igualdade de direitos e oportunidades em nossa sociedade.

35. Lendas dos Orixás para Crianças, Maurício Pestana, Editora Arte e Publicação - Com uma linguagem simples, direta, didática e atraente, este livro faz com que nossas crianças conheçam, sem preconceitos e de maneira desmistificada, um pouco da história, da cultura, da arte e da religiosidade dos africanos e do negro brasileiro e o muito que eles contribuíram para a formação da nação brasileira.

36. Orgulho da Raça - Uma História de Racismo e Educação no Brasil, Heloísa Pires Lima, Memórias Futuras Edições - Orgulho da raça é a história do racismo na educação brasileira recente. Falas iguais, saídas de realidades escolares que se repetem por todo o território, nos seus conflitos, impasses e soluções. Atualizando novas possibilidades de lidar com a questão, a história abre uma frente de trabalho sensível, que integra a urgente temática das relações raciais nos estudos mais gerais sobre Educação.

37. Do silêncio do Lar ao Silêncio Escolar - Racismo, Preconceito e Discriminação, Eliane Cavaleiro (org.), Editora Contexto - Este trabalho se insere no conjunto das pesquisas já realizadas com o objetivo de reunir informações sobre negros no sistema de ensino. Visa subsidiar estratégias que elevem a auto-estima de indivíduos pertencentes a grupos discriminados e criar condições que possibilitem a convivência positiva entre as pessoas. Em especial, tornar a escola um espaço adequado à convivência igualitária.

38. Desconstruindo a Discriminação Racial do Negro no Livro Didático, Ana Célia Silva, Editora EDUFBA - A professora Ana Célia da Silva, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), é uma espécie de corregedora da discriminação racial nos livros didáticos do Brasil. Nos últimos anos, ela vem se debruçando sobre os livros escolares para identificar os estereótipos da raça negra, como a apresentação (unilateral) da família nuclear branca, sendo o negro empregado doméstico, e até aspectos fisionômicos que só servem para diminuir a auto-estima, como se beleza fosse um atributo apenas dos "mauricinhos" e das "patricinhas".

39. Dito, o Negrinho da Flauta, Pedro Bloch, Editora Moderna - Dito não tem nada. É um órfão sofredor, maltratado e explorado. No entanto, seu espírito está cheio de amor e de música. Para realizar o amor e preencher o mundo com seu tom, tudo o que ele quer é uma flauta. Mas há que enfrentar a maldade de sua patroa, dona Laura, um monstro em forma de gente.

40. Racismo Cordial, Vários autores, PubliFolha - Este livro traz a mais ampla investigação cientifico-jornalística sobre o preconceito de cor no Brasil, realizado pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo Instituto de Pesquisas Datafolha. Entre os autores, Fernando Rodrigues, Paul Singer, Milton Santos e Mauricio Stycer.


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Aprendendo sobre as diferenças



Festa de Formatura



Sugestão de Festa de Formatura para os alunos da Classe de Alfabetização.

Solenidade de entrega dos diplomas, juramento, o discurso feito por um aluno ou aluna.
As palavras da diretora e algumas músicas que tenham a ver com o momento em que estam vivendo.
Ao som de bonitas músicas, cada formando recebe um anel de formatura, colocado em seu dedinho por uma pessoa querida, escolhida por ele.

Logo após, festa com salgados, refrigerantes e um gostoso bolo, cortado ao som de parabéns.

Além do diploma, os alunos do CA podem ganhar um livrinho de formatura com fotos da escola, da turminha, da professora, das atividades da turma, ou livro de história infantil.

É sempre muito gratificante ver a satisfação dos pais diante do sucesso de seus filhos.




Consciência negra


Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003

Consciência negra - Menina bonita



1) Leia com atenção:
Menina bonita do laço de fita

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes.
Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Do lado da casa dela morava um coelhinho branco.
O coelho era apaixonado pela cor da menina, e queria descobrir como ficar negro.
No final, o coelho entendeu que cada um tem a cor herdada de seus antepassados. E que para ter uma filha pretinha como a menina teria que casar-se com uma coelha "escura como a noite".


2) Responda:

a) Como eram os olhos da menina?



b) Como eram os cabelos da menina?



c) Quem morava do lado da casa da menina?



d) O que o coelho queria descobrir?




Produção de texto: Desenho e descrição do rosto de pessoas negras importantes para os alunos.

* Música: Incandescente ser – Cidade negra (Ouvir e cantar)


INCANDESCENTE SER – Cidade negra

Acredito eu que as coisas estão em
transformação
Acredito que, dentro do ser, há solução
Quem sabe a verdade tem explicação
Uma chave exposta na palma de sua mão
Do futuro homem, que será o de amanhã

Pergunte o que é que houve
Já houve muita transformação
Pergunte o que é que houve
(BIS)
Já houve muitos mundos bons
Pra quem buscou em sua própria
solução

Vamos nos unir para a transformação
De uma pátria e um mundo sem
discriminação
Na igualdade do ser
(BIS)
para o bem de nossa nação

Aula sobre consciência negra2


* Roda de Leitura: Lenda “O Negrinho do Pastoreio”

* Conversa sobre os castigos sofridos pelos negros na época da escravidão no Brasil... e a discriminação sofrida pelos negros ainda hoje.

1) Leia com atenção:

O Negrinho do Pastoreio

Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha em sua fazenda escravos negros de várias idades, inclusive crianças.
Num dia frio de inverno o fazendeiro mandou um de seus negrinhos pastorear seus cavalos.
No final do tarde, quando o negrinho voltou com os cavalos, o fazendeiro disse que faltava um cavalo. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no negrinho que ele ficou sangrando.
O fazendeiro mandou o negrinho procurar o cavalo.
O negrinho achou o cavalo, mas ele fugiu de novo.
Ao retornar à fazenda, o negrinho encontrou o fazendeiro ainda mais irritado. Como castigo o fazendeiro deu outra surra no negrinho e o colocou em cima de um formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro o encontrou ao lado de Nossa Senhora que o levou para o céu.

2) Responda:

a) Em que época viveu o Negrinho do Pastoreio?

b) Quem era o dono do Negrinho?

c) O que o fazendeiro mandou o Negrinho fazer?

d) Como o Negrinho foi castigado?

3) Resolva este problema:

Numa fazenda havia 187 cavalos. Um dia o fazendeiro comprou mais 12 cavalos. Quantos cavalos ficaram na fazenda?

Cálculo: Resposta: